A incompreensão gera desconfiança. O homem sempre está buscando respostas para suas perguntas (pra quê mais seria?). E quando se depara com algo que não consegue explicar, justifica como injustificável. Assim surgiram os mitos. E ao aceitar o mito como realidade, surge o dogmatismo que engessa o raciocínio, transformando as pessoas em estátuas de sal (Não tente entender, só ouça seu coração). O homem preso à moral dogmatizante é ingênuo, despreza o raciocínio, presume e aceita silenciosamente o mito.
E quando alguém age ou pensa diferente, primeiramente é visto como incomum, para depois ser julgado e condenado (Ela usa salto alto, queimem a herege!!). Ou seja, o pré-conceito faz parte dos domínios da crença, não tem qualquer base racional e vai além de qualquer argumento. Logo, o que é incógnito é rapidamente demonizado e exterminado.
Aí vem a grande questão: por que as pessoas dão maior valor ao invisível do que ao visível? Qual o problema de dar um pouquinho mais de atenção à "vida terrena" em detrimento da "promessa do paraíso"? De forma alguma estou tentando desvalorizar a consciência mítica, pois esta é indispensável à vida humana, pois sem fantasia a vida não faria sentido algum (não que faça sentido com ela).
Estou dizendo aqui que a verdade não está lá fora e que, só por que um sacerdote disse que Alberto é santo, não significa que Alberto seja santo. Não. Só observo que talvez Alberto, apesar de boa pessoa, não seja sagrado.
P.S.: Não afirmo que o invisível não exista, mas só que não podemos vê-lo.
E quando alguém age ou pensa diferente, primeiramente é visto como incomum, para depois ser julgado e condenado (Ela usa salto alto, queimem a herege!!). Ou seja, o pré-conceito faz parte dos domínios da crença, não tem qualquer base racional e vai além de qualquer argumento. Logo, o que é incógnito é rapidamente demonizado e exterminado.
Aí vem a grande questão: por que as pessoas dão maior valor ao invisível do que ao visível? Qual o problema de dar um pouquinho mais de atenção à "vida terrena" em detrimento da "promessa do paraíso"? De forma alguma estou tentando desvalorizar a consciência mítica, pois esta é indispensável à vida humana, pois sem fantasia a vida não faria sentido algum (não que faça sentido com ela).
Estou dizendo aqui que a verdade não está lá fora e que, só por que um sacerdote disse que Alberto é santo, não significa que Alberto seja santo. Não. Só observo que talvez Alberto, apesar de boa pessoa, não seja sagrado.
P.S.: Não afirmo que o invisível não exista, mas só que não podemos vê-lo.