sábado, 7 de março de 2009

Religiões e Bicicletas Ictíicas

Pra que serve uma religião, afinal? Acho que pra nada.
Há quem diga que serve para confortar. As pessoas, de uma maneira geral, aspiram ao conforto veementemente. Elas são educadas de tal maneira que acabam desenvolvendo uma “desconfortofobia”. (Talvez seja por isso que há tantos sedentários.)
A partir do momento em que vêem o quão podre está o mundo que lhes rodeia, elas se fecham, negam a realidade, criando seus próprios mundinhos na qual “chove cerveja e bolinhos”.
Há ainda quem diga que serve para alienar, que serve para impor certas restrições e exigir ações sem propósito. Realmente, não faz muito sentido privar-se do sexo ou de suas próprias opiniões. Nem faz sentido ajoelhar-se diante de uma peça de gesso, muito menos decapitar uma galinha.
Eu digo que, ainda hoje, insistem em querer mudar toda uma história de vida baseando-se em argumentos não-fundamentados e pouco convincentes. Digo também que teimam em ditar as regras de uma vida que está se desenvolvendo, sem lhe perguntar se é isso que quer, nem ao menos lhe outorgando o direito de escolha.
Sendo assim, o Homem precisa tanto de uma religião quanto os peixes precisam de bicicletas.
“Eu não sou um cara mau! Eu trabalho duro e amo meus filhos. Então por que eu deveria desperdiçar meio domingo ouvindo sobre como eu vou para o inferno?” (Homer Simpson)

Um comentário:

Nicácio disse...

"A partir do momento em que vêem o quão podre está o mundo que lhes rodeia, elas se fecham, negam a realidade, criando seus próprios mundinhos na qual “chove cerveja e bolinhos”." Essa é a definição mais exata da minha pessoa.